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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Dragão de Komodo e sua saliva letal: fato ou mito?

O Dragão de Komodo causa espanto por lembrar do mito dos possíveis dragões que habitaram nosso planeta, ainda mais porque este tem a saliva letal.

Olá amigos!!


A cada dia que passa, percebo que os alunos ficam fascinados quando levamos a eles informações sobre animais estranhos, com características que não são comuns nos demais animais. 
Em minha última aula sobre os répteis, surgiram falas sobre um bicho muito diferente dos que estamos acostumados a ver em nosso cotidiano: o Dragão de Komodo!


Nas duas turmas de 6ª séries que atuo, ambas fizeram a mim a mesma questão: "é verdade que a saliva deste animal é venenosa?"
Pois bem, segundo o que se tinha conhecimento, a saliva do Dragão de Komodo (Vanarus komodoensis) contém bactérias com alto grau de patogenia, ou seja, capazes de causar doenças no animal que o mesmo atacar. Na saliva há entre 50 e 80 tipos de bactérias. Tantas bactérias entrando na corrente sanguínea numa mordida são sinônimo de infecção e morte. Algumas destas bactérias são: Staphylococcus sp, Providencia sp, Proteus sp e Pseudomonas sp.


Mas o que realmente impressiona é que as vítimas geralmente não resistem ao seu ataque, e, se não morrem no mesmo dia, acabam sucumbindo dias depois. Porém, segundo os especialistas, estes achavam que era improvável uma infecção bacteriana ser capaz de matar um animal em 1 ou 2 dias apenas. Com isso, verificou-se que não são as bactérias as responsáveis por isso, e sim, que o Dragão de Komodo realmente possui veneno!

De acordo com Stephen Wroe, da Universidade de New South Wales, na Austrália, um dos estudiosos sobre essa nova descoberta, “a ideia de que este animal mata por meio de bactérias orais está errada. O dragão tem veneno. Durante a evolução, ele modificou suas glândulas salivares de modo a produzir agentes hipertensivos e anticoagulantes que, combinados com adaptações cranianas e dentárias específicas, permitiu que pudesse matar animais maiores por meio de hemorragias fulminantes”.


Depois de extirparem a glândula de veneno de um dragão doente em um zoológico, os cientistas usaram espectrometria de massa para obter um perfil químico do veneno. Descobriram que a toxina tem semelhanças com as do Monstro-de-gila (Heloderma suspectum) e de diversas serpentes. O veneno causa uma grande perda de pressão sanguínea na vítima ao dilatar os vasos sanguíneos e evitar a coagulação na área atingida, levando a presa a um estado de choque.

Aqui vão algumas características do Dragão de Komodo:
  • Podem pesar até 250 kg e medir 3 m de comprimento, na idade adulta;
  • Os machos são maiores que as fêmeas. Mas ambos têm corpo resistente e forte, cauda comprida e patas curtas, com cinco garras poderosas em cada uma. São próprias para rasgar a carne de suas vítimas.
  • A boca é equipada com dentes de 2 cm de comprimento, pontiagudos, serrilhados e voltados para trás
  • Têm língua bifurcada, usada para "sentir" o ambiente que os cerca. A língua colocada para fora capta moléculas de cheiro.
  • Apesar do tamanho e peso, são capazes de correr até 20 km/h, o que torna impossível para um ser humano correr de tal criatura.

E, para os mais curiosos, aqui têm algumas informações bem interessantes:
  • Até a Primeira Guerra Mundial muita gente achava que os Dragões de Komodo eram uma lenda. Então um piloto sobreviveu à queda de seu avião perto da ilha de Komodo, contando sobre os dragões.
  • Não são muitas as espécies que conseguem sobreviver a um ataque do Dragão de Komodo - entre elas estão o homem e o próprio Dragão de Komodo. 
  • Está ameaçado de extinção, com cerca de 4.000 espécimes selvagens. Por isso, o governo da Indonésia criou um santuário para os dragões ainda existentes e para suas presas naturais, no Parque Nacional de Komodo.
  • O Dragão de Komodo está no topo da cadeia alimentar em seu habitat, não possuindo nenhum predador.
Laís Madrid
Professora de Biologia

Fontes:
Komodo,veneno,saliva

domingo, 16 de setembro de 2012

Cobra-mole: réptil ou anfíbio?

Olá, amigos!

Estava trabalhando com meus alunos da 6ª série sobre vertebrados e, então, resolvi buscar novidades para apresentar a eles. Como já haviam pesquisado um pouco sobre os cinco grupos de vertebrados (peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos), resolvi mostrar a eles um animal que fora descoberto este ano aqui em nosso país. Um animal que, à primeiro vista, é idêntico a uma cobra. Vejamos abaixo:


Observando a foto, quais características podemos observar? Esse animal possui o corpo cilíndrico, alongado, movimenta-se rastejando, possui boca ventral e uma pele aparentemente úmida e viscosa. Essas características nos remetem as mesmas de um réptil, as serpentes. Todas, exceto a pele úmida e viscosa. Os répteis, como é sabido, possuem a pele seca, podendo ser recoberta por escamas, placas dérmicas e carapaças. Portanto, não se trata de um réptil, e sim, de um anfíbio raro.


Segundo os especialistas, o nome científico deste animal é Atretochoana eiselti, com o nome popular Cobra-mole. Este foi descoberto no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Santo Ântônio, no Rio Madeira, em Porto Velho - RO. Até então, só havia registro do anfíbio no Museu de História Natural de Viena e na Universidade de Brasília. Nenhum deles têm a descrição exata de localidade, apenas "América do Sul".


O formato cilíndrico do corpo do anfíbio faz logo pensar que se trata de uma cobra meio esquisita. Mas Juliano Tupan, biólogo analista socioambiental da Santo Antônio Energia, explica que a Atretochoana eiselti não tem parentesco algum com répteis. “Esse anfíbio é parente próximo de salamandras, rãs, pererecas e sapos. Apenas se parece com uma serpente, mas não é”, afirma o biólogo. Os cientistas acreditam que este seja o maior anfíbio sem pulmões já encontrado – o animal respira através da pele.


Dois exemplares do animal já descobertos no Rio Madeira estão no Museu Emilio Goeldi, em Belém. Os pesquisadores acreditam que o anfíbio vive na bacia do rio, que vai até a Bolívia, e no estado do Pará.


Achei essa notícia muito interessante e resolvi mostrar para os alunos. Eles acharam o máximo! Ficaram muito curiosos sobre esse anfíbio com características de serpente. Ao olharem as imagens, alguns acharam o animal um tanto nojento, por ter a pele úmida. Outros até acharam que era uma serpente! Mas, depois de muitas explicações, todos entenderam que este é um anfíbio especial e raro e que, por isso, é confundido com uma cobra comum.

Algumas curiosidades surgiram com essa notícia, como se a A. eiselti é venenosa e qual o seu tamanho na fase adulta. Sobre a questão do veneno, até agora, não encontrei nada a respeito. Segundo estudos, nada é conhecido sobre seu comportamento, mas é provável que a cobra-mole seja um predador e/ou limpador. Sobre seu tamanho, foi encontrado que ela pode medir até 75 centímetros.

Curiosidade sobre os anfíbios

Os anfíbios são verdadeiros sensores ambientais, sendo, portanto, sensíveis às mudanças do seu ambiente. Um dos motivos da sensibilidade dos anfíbios está relacionado a seus diversos modos reprodutivos. Há espécies que depositam seus ovos em meio aquático (água corrente ou parada); em meio semi-aquático (em ninhos de espumas flutuantes ou na vegetação acima d’água); e ainda em ambiente terrestre, no solo da mata. Outros fatores que afetam a atividade reprodutiva dos anuros (sapos, rãs e pererecas) são a temperatura do ar, a quantidade de chuvas, a luminosidade, além da ação humana. Ao menor desequilíbrio em seus habitats naturais, o anfíbios - sobretudo os anuros - reduzem sua capacidade reprodutiva, podendo-se observar o rápido desaparecimento de populações (Conservation International - CI).

Fontes de pesquisa:
Cobra-mole,anfíbio,Atretochoana eiselti

domingo, 2 de setembro de 2012

Vênus e Meg: mera coincidência?

Olá amigos!

Andei observando que a minha gata, a Meg, tem traços semelhantes aos de Vênus! E talvez Meg seja mais fotogênica também (será que é por que sou mãe coruja? Nossa, que mistura de animais essa minha última frase!).



Meg é um ser incrível... ser esse que faz parte da minha vida, da Minha Natureza! Ter um animal doméstico é a melhor dica para quem precisa de um amigo no qual você sempre vai poder confiar!
Mostro aqui os Seres da Minha Natureza que você pode trazer para a sua. Meg foi adotada pela minha família e hoje ela tem três anos. A cada dia que passa, aprendo muito com ela! Faça isso você também!
animal,doméstico,Vênus